quinta-feira, novembro 02, 2006

respondendo aos anônimos II

1- querido anônimo de retórica de dar inveja (ooops, de novo): se tem uma coisa que eu não faço, com absoluta certeza, na vida, é optar pelo trabalho. é uma obrigação financeira-social. nada como terminar uma sexta-feira praguejando, sentando praticamente com as costas, e, depois de respirar fundo lançar uma: "essa semana foi fogo". é o resmungo da dignidade. outra coisa, eu não passo momentos solitários na frente do computador, eu apenas abro uma lata de cerveja e venho escrever.

2.1- ele mereceu.
2.2 - não sou nenhum expert em Bíblia, Alcorão e nem manual de etiqueta, mas sei que a inveja não matou Caim. Caim, com inveja, matou Abel! a inveja fez Caim ser expulso por Deus, lá da terra onde ele estava, sabe-se lá pra onde. (salve o google, minha enciclopédia eletrônica de pequenas coisas rápidas e inúteis!)

3- meu feriado começou com uma premissa (e um dia uma promessa): conhaque nem com limão.

4- não, não arranjei uma namorada. meu namorado não deixa. uhauahuahuahauhauha.
já falei que parei com essas coisas de namorar. trabalhar já dá trabalho e acaba com seu tempo. se eu arranjar uma namorada, daí abro mão de qualquer possibilidade de emancipação e produção sígnica subjetiva. minha vida social se resumirá aqueles barzinhos, com aquele cara tocando uma MPBzinha de leve no violão, e depois um filme. ponto, fim da vida.
sem contar que eu tenho aquele problema, daquela paixão platônica pelo meu próprio ego.

não sou negligente, não tenho tempo, e quando tenho, não tenho idéias.

***
Diário de um desinteressante: um desabafo coerente

a banda mais esquisita que eu conheci foi os Tribalistas.
meu cabelo mais radical foi aquela vez que eu pintei com papel crepom.
filme europeu só os do Mr. Been.
meu salário mínimo responde ao meu sucesso profissional.
não tenho nenhuma viagem incrível nos meus planos.
meu time está fugindo do rebaixamento.
só apareci no jornal aquela vez no reveillon na Paulista.
meu sobrenome não tem um monte de consoantes difíceis de pronunciar parecendo que tenho ascendência nobre.
a melhor idéia que eu já tive foi andar por perto das pessoas que têm as melhores idéias.

***
sobre o futuro: ninguém mais escreve à mão. é a morte da caligrafia!
msn, email, scraps... a próxima geração será a geração adulta com a letra de mão mais feia que já existiu. aquele estilo infantil de escrever será o padrão. se ninguém pratica, não evolui.
que vergonha. não dá pra levar a sério um adulto com aquela letra 'insegura' e arredondada de criança.

***
falando em criança, será que uma criança que tem pais gays anula o Complexo de Édipo?
olha só, a pós-modernidade passando a perna no Freud.
droga de pais caretas que eu tenho...

4 comentários:

Anônimo disse...

viraemexe

Anônimo disse...

Vc é mesmo do balacobaco!

Anônimo disse...

(Sim, adoro gírias idosas...)

Anônimo disse...

Perdeu a graça. Ou eu estou muito chato (mais do que já era), ou a qualidade das "pseudos-pseudos" caiu para conversas no mensageiro.

Ainda bem que você não foi ao BIFE deste ano. A prefeitura "espertinha" de Lorena nos mandou para o bairro mais barra-pesada da cidade. Nem taxista aceitava chamada de lá. E umas três pessoas foram assaltadas (e quebraram o pé de uma, mas era do Mackenzie). Não joguei futsal e vi meu time perder pra ECA de 5x2. O pior foi perder sem dar garra. Putz, que merda. Time sem brio pode até ser campeão que não vale porcaria nenhuma.

Raça Puc!

Um abraço.